A 18 de março de 1922, Isidro Lopes e Raul de Moura concretizam a escritura da Casa Suissa. No entanto, só a 21 de outubro abriria oficialmente no n.º 96 da Praça Dom Pedro IV – com uma entrada no Rossio e outra na Praça da Figueira.
Os anos 20 são marcados pela morte do principal proprietário Isidro Lopes, em 1927, e pela posterior saída de Raul de Moura – passando as suas quotas ao sócio João Alves de Freitas.
2024
30 - 40
Anos 30 - 40 A primeira expansão
Nos anos 30 e 40, como resultado dos eventos da 2ª Guerra Mundial e a abertura de um espaço exterior, soma-se às conversas de esplanada um número cada vez maior de sotaques internacionais.
O reconhecimento e notoriedade assumidos pela marca assumem uma expressão internacional cada vez maior. Anos 20
50 - 60
Anos 50 - 60 Premiação
É na década de 50 que a Casa Suissa passa a denominar-se Suíça ou Pastelaria Suíça, altura em que se tornara já um dos lugares prediletos e de passagem obrigatória entre lisboetas. Seria em meados da década seguinte, que assistiríamos à expansão das suas instalações de forma a possibilitar a sua produção própria nas mesmas acomodações.
Neste período, a Pastelaria Suíça, é distinguida com o diploma de honra e medalha de ouro na I Exposição Nacional de Confeitaria e Pastelaria, promovida pelo Grémio Nacional dos Industriais de Confeitaria - 1º prémio de vitrinas. 30 - 40
70 - 80
Anos 70 - 80 O serviço centrado no cliente e a mudança de propriedade
A história da Pastelaria Suíça, na década de 70, é pautada por aumento elevado dos custos das matérias-primas – face a uma subida acentuada da inflação. As dificuldades encontradas, trouxeram, no entanto, uma crescente preocupação por prestar um serviço de excelência aos seus clientes.
Em 1989, Fausto Luís Rodrigues Roxo, antigo colaborador da Pastelaria Suíça, juntamente com Flávio Luís Martins e a sociedade Gavil, Comidas e Bebidas Lda., tornam-se sócios da pastelaria. 50 - 60
Anos 90
Anos 90 As obras no Metropolitano de Lisboa
Em 1995, a Pastelaria Suíça vê-se obrigada a encerrar temporariamente devido às obras no Metropolitano de Lisboa. Inevitavelmente, os constrangimentos causados afastariam cada vez mais clientes da sua esplanada criando problemas de fidelização. Durante o período de encerramento, o conceito voltaria a sofrer novas configurações em termos de oferta e nasceria um projeto de serviço de take-away. 70 - 80
2001
2001 O reconhecimento da Câmara Municipal de Lisboa
Em 2001, a Câmara Municipal de Lisboa reconhece o valor da Pastelaria Suíça publicando um livro exclusivo sobre a conceituada pastelaria. Anos 90
2018
2018
O “fim” da Pastelaria Suíça
O reconhecimento e notoriedade da marca, a nível nacional e internacional, a paixão pela pastelaria e o carinho de Lisboa não foram, infelizmente, suficientes para manter as portas abertas. A 31 de agosto de 2018, acabaria por encerrar por tempo indeterminado.
2001
2024
2024 A reinterpretação da centenária Pastelaria SUÍÇA
Em 2024, a SUÍÇA está de volta à Baixa de Lisboa – abrindo ao público num novo espaço, mantendo-se na Praça da Figueira. Fiéis à autenticidade de um fabrico próprio excecional, mantém-se o compromisso de preservar este nome, de homenagear parte do património da cidade e salvaguardar a tradição da gastronomia.
O grupo familiar de restauração português Primefood decide recuperar a marca, com a proposta de criar uma profunda reinterpretação. Hoje, a par de uma série de clássicos que conquistarem o reconhecimento da Pastelaria SUÍÇA é colocado um vasto leque de novidades carregadas de sabor. Com a segurança de que temos o que é preciso, estamos prontos para construir o futuro da pastelaria. 2018
Anos 20